A MANIFESTAÇÃO DE DEUS
Sanção Espiritual
Março/08 às três horas da manhã...!
_ Oi!
_ Porque já vai dormir?
Ao ouvir tal voz, dentro do quarto, abri os olhos e vi uma imagem angelical cujo semblante de uma beleza única e suave, se dirigiu ao meu corpo já cansado que estava sobre a cama, parou de frente e me olhou com ar de quem esperava uma resposta “de alguém muito íntimo”!
Meu corpo, magro, leve, feio e belo ficou imóvel e arrepiado, minha mente parecia estar aprisionada “uma prisão sem grades”, quando de repente, aquela imagem de cor âmbar, se aproxima lentamente e se sentou sobre a cama bem perto do meu peito e calmamente disse-me:
_ “Responda-me! Ainda não acabamos o que temos a fazer”!
Foi passando suas mãos suaves sobre o meu corpo e de alguma forma me deixou mais aliviado, porque até então, eu não sabia o que estava acontecendo de fato, mas tão doce gesto foi me esquentando o corpo, abaixando os pelos, amolecendo as pernas e me tranqüilizou ao ponto de soltar minha mente e voz.
Mas..., Quem é você...?
Sentei-me na cama ainda meio tonto, tentei alucidar minha mente. Quando de frente, entreolhávamos nos olhos, de onde surgia uma luz de cor branca cintilante que brilhava e sobressaia através da luz de cor âmbar, emitida por toda parte do seu sutil corpo e então repetiu...
_ “Precisamos acabar o texto que escrevíamos agora pouco”!
Como assim...! Que texto...? Quem é você...?
_ “Meu nome? Eu sou você, um escritor compenetrado na verdade”!
Compenetrado...!
Sabe que horas são...?
_ “Peço desculpas, mas, precisa terminar o texto, sobre os sagrados princípios..., Agora! O que estava escrevendo é muito importante para a raça humana da terra. Vamos, levante porque o homem está sobre a expiação da última era...”
Como sabe o que estou escrevendo?
_ “Ora! Você ainda não entendeu que sou você, quem manifesta no corpo para que as suas mãos possam escrever o livro”?
O silêncio..., movido pelo cume da curiosidade, me ardeu à carne, enquanto tentava refletir sobre a intangível imagem, que me envolvia, sem que ainda pudesse compreendê-la.
_ “Você não vai se arrepender; vamos levante”!
Sinto muito, mas eu...
_ “Não! Não! Não! Nada disso! Levante e ande”.
Não!... Preciso dormir são três horas da manhã!
Pensei! Deve ser um sonho! Caí de volta na cama, fechei meus olhos e tentei dormir de novo, mas não adiantou. Pois, novamente me falava sobre o sagrado texto, até pensei que estava sonhando, mas tinha acabado de me deitar e não podia ser um sonho, estava acordado. Então me sentei de novo na cama e ele indaga:
_ “Não está te reconhecendo”?